Realizada em 30 de setembro de 2012
Dessa vez, decidi atravessar a Baía de Guanabara e participar de um roteiro do grupo de caminhadas ao qual faço parte há uns 15 anos, chamado Amigos da Zona Oeste (AZO). Marcamos na Praça XV onde o guia Ivo já nos aguardava e pegamos a barca rumo à Niterói. Assim que saímos do cais da Praça XV, um avião que saía do Aeroporto Santos Dumont passou exatamente por cima da embarcação, parecia que havia algo combinado tamanha a sincronia.
O Aeroporto Santos Dumont é um dos poucos do mundo cujo local é encravado na área central de um grande metrópole. Começou a ser construído por volta de 1934 aproveitando uma área na Ponta do Calabouço, onde atracavam os hidroaviões de rotas nacionais e internacionais. Hoje, a pista principal tem 1.350 metros e há uma pista auxiliar de 1.260 metros. Desde que a ponte aérea Rio-São Paulo foi criada, em 1959, por um pool de quatro empresas (Varig, Cruzeiro do Sul, Vasp e Panair), já pousaram por lá aviões como DC4, Constellation e Electra II até os atuais boeings 737-300.
O Aeroporto Santos Dumont é um dos poucos do mundo cujo local é encravado na área central de um grande metrópole. Começou a ser construído por volta de 1934 aproveitando uma área na Ponta do Calabouço, onde atracavam os hidroaviões de rotas nacionais e internacionais. Hoje, a pista principal tem 1.350 metros e há uma pista auxiliar de 1.260 metros. Desde que a ponte aérea Rio-São Paulo foi criada, em 1959, por um pool de quatro empresas (Varig, Cruzeiro do Sul, Vasp e Panair), já pousaram por lá aviões como DC4, Constellation e Electra II até os atuais boeings 737-300.
O início do transporte aquaviário no Rio de Janeiro data de 1835, quando as barcas a vapor já circulavam realizando o trajeto Rio – Niterói. A Sociedade de Navegação de Nictheroy operava com três barcas que trafegam de hora em hora, com a capacidade de 250 passageiros de seis da manha às seis da tarde.
A SNN manteve-se soberana até meados do século XIX, quando a Companhia Inhomirim entrou no circuito, obtendo permissão para manter uma linha de transporte regular entre a Capital do Império e Niterói. Mas, como diz o ditado popular: “Onde Come Um Come Dois”. Assim, as duas companhias entram num acordo para contornar a disputa pela concorrência, fundando a Companhia Niterói – Inhomirim.
E assim, a companhia passa a explorar não só o trajeto Rio – Niterói, mas todos os principais portos do fundo da baía. A mais lucrativa foi quando estabeleceu uma carreira para o bairro de Botafogo, que na época, era o lugar de residências de famílias mais ricas. Em 1858, a Niterói – Inhomirim já tinha 9 barcas fazendo o trajeto Rio – Niterói.
Com a inauguração da Ponte Rio-Niterói em 1974, as barcas perderam parte de sua relevância. Muitos usuários migraram para o transporte rodoviário, e o sistema entrou em um período de crise. Porém, mais do que um meio de transporte, as barcas Rio-Niterói são um símbolo da história e da cultura fluminense. Atravessar a Baía de Guanabara proporciona aos passageiros uma das vistas mais deslumbrantes das redondezas, com o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e as montanhas ao fundo.
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