Realizada em 29/06/2013
Ao ver que o CEB iria realizar a Travessia Botafogo-Barra (que na verdade sai do Humaitá) não pensei duas vezes, me inscrevi na certeza de que seria uma pedreira daquelas. E lá fui eu me juntar aos guias Martinus e Fernando Caetano e mais duas pessoas guerreiras nessa caminhada inimaginável na mente dos cariocas. Carinhosamente dentre os trilheiros essa travessia ficou conhecida como BOBA por conta das iniciais dos bairros de saída e chegada.
Combinamos de nos encontrar na esquina das ruas Humaitá e Viúva Lacerda, bem ao lado da antiga casa de show conhecida como Ballroom, hoje um edifício residencial com o Supermercados Zona Sul no térreo. Fui o último a chegar e começamos a caminhar exatamente às 06:34h com os postes ainda acesos (foto acima).
O acesso à trilha se encontra no alto da Rua Viúva Lacerda, onde depois de um pequeno estacionamento, subindo mais um pouco, encontramos à esquerda um muro de pedras e um portão que geralmente fica aberto.
A trilha já começa com uma subida puxada já pra aquecer a panturrilha, sempre tendo à esquerda uma grade que delimita uma propriedade particular. Esse caminho é bastante conhecido dos montanhistas que sobem para escalar as aderências do Contraforte do Corcovado. Reza a lenda que acompanhando a trilha existe um pequeno riacho que não vimos; talvez por caminharmos no inverno, este córrego seja uma drenagem perene.
Caminharemos acompanhando a cerca por uns 10 minutos no máximo; depois que ela termina, na única bifurcação um pouco mais evidente, seguiremos pela esquerda. A cerca vai ficar pra trás e vamos caminhar subindo por caminho de pedras até a base do paredão onde há uma via de escalada.
Ao chegar no primeiro paredão, a trilha segue na direção oeste beirando a encosta se afastando dela por alguns momentos. O grande destaque nesta área fica com o paredão da face Sul do Corcovado onde ficam algumas das vias de escalada mais difíceis do Brasil, como por exemplo: Atalho do Diabo (8° IXc/Xa E2 D4 300m); Diretíssima Sul ou Via dos Austríacos (D5 A1+ 325m); Tragados pelo Tempo (D6 A3 VIIa E3); Oitavo Passageiro (8° VIIIb E2 D4 385m ). Pra quem curte o estilo big wall, com direito a haul bag e portaledge é um verdadeiro banquete. Algumas vias podem ser feitas em um dia mas é preciso chegar na base bem cedo.
Uma enorme fenda aberta de alto a baixo aos pés do Morro do Corcovado é visível do Largo do Humaitá, da Rua Voluntários da Pátria e da Rua Jardim Botânico. Trata-se da Chaminé Rio de Janeiro, uma via com 400 metros de altura, com paredões graníticos de 80 a 90 graus de inclinação e, lá em cima, fechada por uma pedra de grandes dimensões a que os montanhistas pitorescamente denominam de "chapéu". As 6 primeiras investidas foram feitas em 1946/47 por Índio do Brasil Luz, conquistando 70 metros de chaminé e fixando 10 grampos As seguintes foram realizadas por Silvio Mendes e Reinaldo Behnken do CERJ que em julho de 1949 conquistaram a chaminé, chegando ao cume após fixarem 48 grampos na rocha. A repetição da via só veio acontecer depois de 36 anos, sendo Alexandre Mazzacaro e Ronaldo Paes os responsáveis pela proeza.
Em certo momento da trilha é perceptível uma antiga área de detritos que eram lançados lá de cima do Corcovado. Inclusive na repetição da Chaminé Rio de Janeiro em 1985, os escaladores foram surpreendidos por uma chuva de lixo! Foram arremessados latas de sorvete vazias, cocos e caixotes quase atingindo a dupla em uma situação de extremo risco; isso retardou a subida e gerou até um boletim de ocorrência na 7a DP (Santa Tereza).
Na foto abaixo, encontramos o que parece ser um toldo metálico já bastante oxidado, mas também foram vistos restos de pneu e latas de refrigerante/cerveja.
Após afastar de vez do paredão a trilha vai subindo levemente aumentando a inclinação à medida que se aproxima do cruzamento com o caminho que sobe do Parque Lage. Do início da travessia no Humaitá até esse ponto, o ideal é fazer em 1h 30min num ritmo constante
O ponto exato onde a BOBA atravessa a subida do Parque Lage é bem sutil, não há uma indicação clara. Mas é uma espécie de platô bem definido onde ambas as trilhas ficam planas. Pra quem já subiu o Corcovado pelo Parque Lage fica um pouco antes (2 - 3 min) do lance de cabo de aço.
Assim que passa o platô a trilha já desce suavemente na direção W. A descida já fica mais inclinada e após uns 10 minutos do cruzamento com a subida do Parque Lage a trilha vira sutilmente à direita beirando a face Sul da Pedra do Sapo.
A Pedra do Sapo já na vertente oeste mergulhando pra dentro do Vale do Rio Cabeça apresenta várias vias tradicionais de escalada, algumas de nome bem curiosos como Sapo Cururu (4° IV sup); Perereca (IV sup) e Girino do Rio (D1 4° V).
Continuando a descida na direção oeste chegamos no Rio Cabeça; tenha cuidado ao descer os últimos lances da trilha pela rocha. Saímos em um agradável poço, ideal para molhar a cabeça, lavar o rosto e encher os cantis.
O Rio ganhou o nome da pequena capela dedicada a Nossa Senhora da
Cabeça, construída entre 1603 e 1607, no antigo Engenho d’El Rey (onde
hoje é o bairro do Jardim Botânico). Seu vale, muito procurado pelos
moradores da cidade no século XIX, é um dos marcos do trecho da Trilha
Transcarioca que corta o Setor Serra da Carioca, no Parque Nacional da
Tijuca. Por ser tão antigo, além de cachoeiras e poços, no percurso
também há vestígios de antigos calçamentos e até construções.
Continuamos descendo pela margem oposta poucos metros rio abaixo até vislumbrarmos um bloco rochoso bem grande escondido na mata à direita. Contornando este grande afloramento pela esquerda chegamos em um abrigo rochoso, uma espécie de gruta (boulder cave) com alguns sinais de fogueira, sinal de que existe pessoas que rondam por aqui à noite.
Ao contornar a gruta subimos ainda na direção oeste mais alguns poucos metros até encontrarmos o trecho 18 da Trilha Transcarioca (Primatas X Paineiras/Corcovado) já bem próximo ao calçamento de pé de moleque colonial. A partir daqui a BOBA
segue o mesmo caminho da Trilha Transcarioca no sentido de Barra de
Guaratiba. Vamos na direção da Cachoeira dos Primatas mas sem parada
para banho, pois o caminho é longo e árduo e temos que aproveitar a luz
do Sol ao máximo!
Pra quem já está
cansado e quer refazer a travessia em outro ponto, daqui temos a opção
de sair pela Rua Senador Simonsen sem antes tomar um banho na Cachoeira
do Santinho. A bifurcação para este ramo está bem definida no sopé no vale, saindo à esquerda retornando para o Rio Cabeça.
Vale fazer um comentário sobre um dos nossos guias: Martinus Van Beeck, nascido na cidade de Einhoven na Holanda e radicado no Brasil desde 1968, entrou no Centro Excursionista Brasileiro em 1996 tendo se formado guia em 2002. Segundo Martinus: "Caminhar é estar vivo, subir montanha é desfazer-se do cotidiano, cume é
êxtase. Guiar é compartilhar, guiar é levar amigos a prazeres e lugares
desconhecidos". Nessa realização da BOBA, ele já contabilizava mais de 200 caminhadas guiadas pelo CEB.
O primeiro visual aberto da travessia é o Mirante da Lagoa, um dos marcos da Transcarioca de onde é possível avistar os bairros da faixa litorânea de Ipanema e Leblon, Jardim Botânico e a Lagoa Rodrigo de Freitas. Aqui a altitude é de aproximadamente 175 metros, altimetria que encontramos em algumas cartas digitais como sendo da Pedra D'água.
Pra quem conhece a região do Alto Jardim Botânico, sabe quem além das casas de alto padrão, olhando na direção da floresta é marcante o impacto da Pedreira da Lopes Quintas. Hoje está desativada, porém nos anos 1950 e 1960 abasteceu o mercado de construção civil de Botafogo e Copacabana. De dentro da mata é preciso imaginar onde esteja a pedreira pois não é facilmente perceptível o paredão escavado, apesar do Mirante da Lagoa estar bem acima. Não
sei ao certo mas imagino que essa denominação de Pedra D'água seja
porque no canto esquerdo da parede já fora da pedreira escorre o Rio
Algodão.
Emendamos com o trecho 17 da Transcarioca (Dona Castorina X Primatas), passamos pela Gruta dos Primatas onde existem algumas vias de boulder e seguimos na direção da cachoeira da Gruta. Temos outro ponto de saída (ou recomeço) da travessia que é o final da Rua Sara Vilela em uma bifurcação bem marcada à esquerda.
Fizemos um corte no caminho de modo que saímos mais à jusante do que a atual escada que desce próxima à cachoeira, nesta época a sinalização desse trecho era incipiente. Na foto abaixo o antigo caminho que ia pela laje de pedra, agora existe uma trilha pela mata bem mais a oeste (esquerda).
Neste ponto saímos da Trilha Transcarioca; ao invés de seguir em direção à Mata do Pai Ricardo, descemos em direção ao início da Estrada da Vista Chinesa. Andamos um pequeno trecho de asfalto e antes do IMPA descemos na vila à direita da Comunidade do Horto, pegando a escadaria para o final da Rua Pacheco Leão, já avistando o Portal do Solar da Imperatriz.
Localizado no Horto, o
Solar da Imperatriz é um raro exemplar da arquitetura rural no Rio de
Janeiro, construído entre os séculos 18 e 19 como sede da Fazenda do
Macaco. Em 1829, teria sido presente de D. Pedro I para sua esposa D.
Maria Amélia e desde então teve diversos usos. Em 1884 foi sede do Asilo
Agrícola para órfãos aprenderem técnicas de plantio, e, a partir de
1925, sediou o Serviço Florestal do Brasil. Do início dos anos 70 até
1989, abrigou parte da extinta Fundação Pró-Memória e cursos da Fundação
Getúlio Vargas.
No início do século 20, já bastante
deteriorado, sofreu obras de restauração que devolveram parte de suas
feições originais. Depois, foi adaptado para sediar a Escola Nacional de
Botânica Tropical, inaugurada em 2001, primeira escola do gênero na
América Latina, que abriga atualmente cursos de extensão, mestrado e
doutorado, com programas direcionados ao conhecimento da flora nacional,
ecossistemas brasileiros e conservação das espécies. Pouco conhecido por cariocas e turistas, o Solar
da Imperatriz é tombado como patrimônio nacional e reconhecido como
sítio arqueológico.
Subimos na direção da Floresta dos Macacos e vamos reencontrar a Trilha Transcarioca no trecho 16 (Vista Chinesa X Dona Castorina). Antes de pegar o "toca pra cima" para a Vista Chinesa ainda vamos encontrar o ramo que sai pelo Parque da Cidade (ou Parque da Gávea). Ao chegarmos no final desse trecho não ficamos muito tempo curtindo o visual e já emendamos com o trecho 15 da TT (Mesa do Imperador X Vista Chinesa). Após a subida inicial e aos mirantes há uma bifurcação já com a trilha plana onde vamos virar à esquerda na direção do Morro do Cochrane.
Na próxima bifurcação não muito evidente, seguimos reto, o caminho da esquerda leva à Ponta das Andorinhas (ou Mirante da Torre). A partir desta bifurcação a trilha percorre um grande platô que é justamente o cume do Morro do Cochrane e neste trecho é preciso muita atenção até a Estrada das Canoas. Siga reto e ignore um caminho que sai à direita, essa descida íngreme vai encontrar a trilha das Ruínas do Mocke. O caminho adiante fica confuso com muitas raízes e algumas pedras soltas e o ideal é sair na Estrada das Canoas desescalando uma pequena parede onde até então havia fixada uma corda para auxílio na descida. Alguns que repetiram a BOBA relataram que foi necessário bater cabeça pra reencontrar a trilha e varar mato até sair nos fundos da antiga Faculdade Cândido Mendes.
Na Estrada das Canoas demos uma breve descansada e agora o objetivo era a rampa de voo livre da Pedra Bonita; para isso subimos na direção do Alto da Boa Vista pelo asfalto aproximadamente uns 80 - 100 metros e pegamos a trilha de acesso para as bases de algumas vias de escalada da Agulhinha da Gávea como por exemplo: Jorge de Castro (2° III sup E2 D1); Paredão Olimpo (3° IV E2 D1)e Paredão XV de Novembro (2° III sup E2 D1).
Certamente os trechos mais complicados são justamente a descida do Morro do Cochrane e o contorno da Agulhinha da Gávea. Pela baixa frequência o mato tende a estar sempre fechado e dificilmente há manejo desta trilha, mas só bata facão se tiver certeza do caminho. Continuando a contornar a Agulhinha pela direita esbarramos com a trilha que vem do cume e descemos em direção ao estacionamento da Rampa de Voo da Pedra Bonita.
A Rampa da Pedra Bonita está localizada dentro da área do Parque Nacional da Tijuca, a uma altura de 517m do nível do mar.
O acesso é feito pela estrada das Canoas e fica a aproximadamente 7km da praia do Pepino, local do pouso.
A subida para rampa é feita em estrada calçada, qualquer carro em
boas condições sobe sem problemas. A área possui lanchonete e banheiros
para visitantes e pilotos.
São duas rampas de decolagem, uma para asa delta com estrutura em
metal e madeira, e logo abaixo uma rampa em grama sintética e madeira
para decolagens de parapentes.
Ambas as rampas permitem decolagens do quadrante de vento SW até NE, onde pode-se voar lift e térmica.
Ambas as rampas são controladas por
fiscais que fazem a checagem de documentação/autorização do piloto e
procedimentos de segurança para a decolagem.
A infraestrutura da rampa conta com 01 estação meteorológica na rampa e câmera de vídeo.
O pouso oficial é na Praia do Pepino, em área gramada ao final da
praia, próximo a sede do clube, ou na extensão da faixa de areia do
canto direito da praia.
À retaguarda e à direita da área de decolagem da galera do asa-delta, no espaço destinado a montagem das asas,
sai uma trilha descendo na direção do colo entra a Pedra da Gávea e a
Pedra Bonita. Essa trilha também dá acesso à algumas vias de escalada que existem na
face N do contraforte da Pedra da Gávea, como a clássica Bip Bip (D2 2° III E2).
A trilha é bem definida e começa em descida na direção a Pedra da Gávea,
cruzando alguns riachos, mas depois de determinado tempo fica mais
plana, seguindo em direção ao colo entre a Pedra da Gávea e a Pedra
Bonita.
A base da Bip Bip fica praticamente no colo das duas montanhas,
ligeiramente a esquerda da Chaminé Elly. A via é muito fácil, mas possui
alguns lances expostos, sempre em diagonal ou horizontal para a
esquerda até sair na face leste do contraforte, onde é preciso subir por
uma trilha não muito bem definida até a Praça da Bandeira.
A via possui cerca de quatro ou cinco enfiadas de corda e segue por um
calha natural que cruza toda a face desse setor (foto acima), cruzando diversas vias
de escalada como a Sensação de Êxtase e a Sinuca de Bico, que podem ser
utilizadas para um eventual rapel.
Para voltar ao estacionamento basta fazer o rapel pela Chaminé Elly e
subir trilha na direção da Pedra Bonita. Um circuito muito realizado por
escaladores é fazer Bip Bip, depois Passagem dos Olhos, rapelar a
Chaminé Elly e fechar na Lionel Terray, descendo a Pedra Bonita por
trilha.
Na foto acima vemos a Pedra Bonita e à sua esquerda a subida pelo Grotão, uma subida tranquila até um lance um pouco exposto, onde uma fita para os participantes é uma boa prática. No alto, quase na chegada
da trilha mais marcada, as pedras podem estar muito molhadas e soltas. O
risco de desabar pedras é alto e quem for subir por este caminho precisa ter bastante
cuidado para não haver nenhum escorregamento. Subindo o Grotão da Pedra Bonita, quase no topo vira-se à esquerda e antes de acessar o cume da Pedra Bonita é possível chegar no mirante da Pedra do Agassiz (551 m) .
Nós continuamos e vamos seguir descendo e ao encontrar uma estrada de paralelepípedos, logo viramos à esquerda (direção Sul); caso siga reto você vai sair em algum dos condomínios do Itanhangá (Jardim do Seridó, Bosque do Itanhangá ou Cachoeira da barra). Se seguir na direção Norte você corre o risco de sair na comunidade do Morro do Banco, local sempre complicado em termos de segurança pública.
Esse
caminho que pegamos na direção Sul vai se juntar à trilha oficial da
Pedra da Gávea bem mais à frente; por enquanto, assim que entramos nessa
picada percebe-se um grande bloco à direita. Suba a rampa desse bloco e
você estará no Mirante do Itanhangá (foto acima), de onde é possível avistar a
totalidade do bairro homônimo e parte da Barra da Tijuca, incluindo.
Olhando na direção da descida que fizemos (foto acima), percebe-se o gigante halfpipe entre a Pedra Bonita (693 m) à esquerda e o Morro da Bandeira (595 m). Este último morro na verdade é o Contraforte Norte da Pedra da Gávea e no seu topo fica a Praça da Bandeira, uma clareira larga que
serve de descanso aos excursionistas direcionados para a Pedra da Gávea.
Itanhangá é
um bairro nobre da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro e faz
parte da Barra da Tijuca. Possui uma privilegiada localização,
sendo um dos bairros mais tranquilos, seguros e caros da cidade. É também um dos poucos bairros nobres onde a maioria dos domicílios são
casas e não apartamentos, que são atualmente proibidos por lei
municipal. É um bairro que possui grandes contrastes sociais, com cinco
favelas ao lado de condomínios planejados e bem estruturados.
Esse nome tem origem na grande pedra,
situada à beira da Lagoa da Tijuca: Ita (pedra) e Anhangá
(fantasmagórica) ou ”Pedra que fala”. Pela sua conformação, os ventos
produziam sons que apavoravam os indígenas. Seus antigos acessos, na
época do Distrito Federal, se davam pelas estradas de Furnas e do
Itanhangá.
Na década de 1930, foi construído um
extenso campo de golf, o atual Itanhangá Golf Club, para ser usado pelo
então Presidente da República, Getúlio Vargas. Na década de 1950, foi
implantado um loteamento que ocupou extensa área verde, entre a estrada
da Barra da Tijuca e os morros da Pedra da Gávea/Focinho do Cavalo,
denominado “Jardim da Barra”. Nos anos 1970, surgiriam os condomínios
“GreenWood Park” e Portinho do Massaru. Também nessa época, as principais
comunidades se estabeleceriam no bairro, com destaque para a Tijuquinha,
Sítio Pai João, Muzema e Morro do Banco.
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